Notas
Uma revolução! Película plástica vai substitui seu ar-condicionado
Invenção de engenheiros da Universidade do Colorado reflete a luz solar de forma supereficiente e anuncia uma nova era sem ar-condicionado.
Dizem por aí que a invenção do ar-condicionado foi o maior triunfo do homem sobre a natureza. Mas esse conceito acaba de ser atualizado: uma película tecnológica e sustentável que substitui o ar-condicionado é o triunfo final da nossa espécie.
A invenção foi anunciada na renomada revista científica Science por dois engenheiros da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, que encontraram uma alternativa para refrescar o ambiente quando as temperaturas estiverem muito altas.
Ronggui Yang e Xiabo Yin desenvolveram uma película que não precisa de energia elétrica para seu funcionamento ou gases para refrigeração, e tem mesma eficiência dos aparelhos que usamos hoje (que são intimamente ligados ao aquecimento global). A pesquisa custou cerca de US$ 3 milhões e foi bancada pelos próprios pesquisadores, que haviam ganhado a quantia em um prêmio em 2015 com outros estudos.
Quando a película é colocada sobre o telhado de uma casa, a luz solar é refletida por ela, impedindo que a casa seja aquecida e fazendo com que o calor seja liberado. O plástico utilizado é conhecido como polimetilpenteno e a composição ainda usa pequenas pedras de vidro. A película também conta com um revestimento prata no lado que fica voltado para o interior da casa.
As lâminas têm uma espessura de 0,05 milímetros e podem ser acopladas aos telhados de construções, gerando um poder de refrigeração de 93 watts por metro quadrado em caso de incidência solar, de acordo com a The Economist.
De acordo com Gang Tan, que leciona na Universidade do Wyoming e que também assina a pesquisa, cerca de 20 metros quadrados da película seriam suficientes para manter uma casa em uma temperatura de 20°C em um dia em que os termômetros cheguem aos 37°C.
E tudo isso não vai sair caro: o material deverá ter um custo de produção de cerca de 50 centavos de dólar por metro quadrado.
Agora os cientistas responsáveis pela invenção correm contra o tempo para patentear a tecnologia para explorá-la comercialmente. O próximo passo é construir uma casa protótipo de 200 m² para aprimorar a película.
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