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Governo brasileiro oferece ajuda em investigação de sequestro no Paraguai

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BRASÍLIA – O governo brasileiro colocou a estrutura da Polícia Federal à disposição das autoridades paraguaias para ajudar a resolver o caso do jovem Arlan Fick, 16 anos, filho de brasileiros sequestrado no início do mês passado no Paraguai. O pai de Arlan, o fazendeiro Alcido Fick, pagou resgate de US$ 500 mil e distribuiu alimentos conforme a exigência dos sequestradores, mas até o momento o rapaz ainda não foi devolvido à família. O Itamaraty está acompanhando o caso de perto e, segundo sua assessoria de imprensa, por enquanto não se manifestará sobre o assunto.
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Pelas informações da polícia local, Arlan foi sequestrado em Concepción, no dia 2 de abril, por integrantes do Exército do Povo Paraguai (EPP), grupo guerrilheiro que teria aproximadamente 100 militantes. A ajuda do governo brasileiro foi oferecida em contatos do adido da PF em Assunção, Zulmar Pimentel, com autoridades locais. Mas ainda não está claro se a oferta foi aceita e se a polícia brasileira está colaborando com a polícia paraguaia.

Segundo informações da imprensa local, membros do EPP invadiram terras de seu pai para roubar alimentos e, em meio a um tiroteio com o Exército, levaram o jovem. Na ação, dois guerrilheiros e um militar morreram. Ninguém sabe, no Paraguai, a dimensão real do EPP. Mas as autoridades do país acreditam que o grupo tem hoje, no máximo, 100 membros. O EPP sequestrou a filha do ex-presidente Raúl Cubas (1998-1999), e a matou, mesmo após o pagamento de resgate.

No Facebook foi aberta a comunidade «Arlan Fick» no dia 18 de maio. Com 708 curtidas, a comunidade traz na descrição um pedido, em espanhol, um pedido de liberdade para o adolescente. A foto principal da página traz uma passeata com dezenas de pessoas pedindo, através de uma faixa, a libertação de Arlan.

O GLOBO

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